A «vergonha» na <em>Moveaveiro</em>
Contra os salários em atraso, a privatização e por negociações justas, prossegue a luta dos trabalhadores da empresa municipal de transporte rodoviário e fluvial, Moveaveiro. No dia 22, cumpriram mais um período de greve, porque a administração não honra compromissos que assumiu, em negociações com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local.
Durante o dia, os 180 trabalhadores foram-se revezando na vigília, junto às instalações da autarquia, onde receberam, além da população e de dirigentes do STAL/CGTP-IN, a solidariedade de uma delegação do PCP.
Na segunda-feira, iniciaram mais uma semana de greves, à primeira hora e meia de cada turno, que se prolonga até amanhã, prevendo-se a sua continuação na próxima semana, até 7 de Março, caso a situação se mantenha.
Os trabalhadores querem receber os salários na mesma data que os trabalhadores da autarquia e exigem a intervenção do presidente da Câmara de Aveiro, cujo silêncio é considerado estranho pelo STAL, uma vez que a Moveaveiro é uma empresa municipal.
A situação «devia envergonhar todo o poder político com responsabilidades» na gestão da empresa, considera o sindicato.
Travar a privatização
Depois de se inteirar sobre a situação de 50 trabalhadores da Moveaveiro com contratos precários, mas a desempenhar funções permanentes, o deputado Jorge Machado, em nome da delegação do PCP que prestou solidariedade a esta luta, lembrou, intervindo na vigília, como as privatizações «conduzem inevitavelmente à degradação dos serviços prestados, porque as empresas passam a ser geridas por administrações cujo objectivo é apenas o lucro e não a satisfação das necessidades de mobilidade e sociais das populações». O PCP questionará o Ministério do Trabalho sobre esta matéria e solicitará a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho.
«Esta é também uma luta pelos interesses da população de Aveiro e o seu direito à mobilidade», salientou Jorge Machado.
Durante o dia, os 180 trabalhadores foram-se revezando na vigília, junto às instalações da autarquia, onde receberam, além da população e de dirigentes do STAL/CGTP-IN, a solidariedade de uma delegação do PCP.
Na segunda-feira, iniciaram mais uma semana de greves, à primeira hora e meia de cada turno, que se prolonga até amanhã, prevendo-se a sua continuação na próxima semana, até 7 de Março, caso a situação se mantenha.
Os trabalhadores querem receber os salários na mesma data que os trabalhadores da autarquia e exigem a intervenção do presidente da Câmara de Aveiro, cujo silêncio é considerado estranho pelo STAL, uma vez que a Moveaveiro é uma empresa municipal.
A situação «devia envergonhar todo o poder político com responsabilidades» na gestão da empresa, considera o sindicato.
Travar a privatização
Depois de se inteirar sobre a situação de 50 trabalhadores da Moveaveiro com contratos precários, mas a desempenhar funções permanentes, o deputado Jorge Machado, em nome da delegação do PCP que prestou solidariedade a esta luta, lembrou, intervindo na vigília, como as privatizações «conduzem inevitavelmente à degradação dos serviços prestados, porque as empresas passam a ser geridas por administrações cujo objectivo é apenas o lucro e não a satisfação das necessidades de mobilidade e sociais das populações». O PCP questionará o Ministério do Trabalho sobre esta matéria e solicitará a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho.
«Esta é também uma luta pelos interesses da população de Aveiro e o seu direito à mobilidade», salientou Jorge Machado.